A história da CONMEBOL Copa América Feminina

29-06-2022

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  • Brasil é o máximo campeão da CONMEBOL Copa América Feminina com sete títulos.
  • Colômbia será a sede da nona edição da competição pela primeira vez.

 

A CONMEBOL Copa América Feminina Colômbia 2022 terá início no dia 8 de julho na cidade de Cali. Esta será a nona edição do torneio, que começou no Brasil em 1991 como Campeonato Sul-Americano de Futebol Feminino.

Naquela primeira edição, realizada no Estádio Willie Davids em Maringá, Brasil, apenas três seleções participaram da competição: Chile e Venezuela, além dos locais. A seleção brasileira conquistou o primeiro título em sua história, vencendo tanto as chilenas quanto as venezuelanas. La Roja foi vice-campeã, enquanto a máxima artilheira foi Adriana, com três gols.

Em 1995, a cidade de Uberlândia acolheu a segunda edição do Campeonato Sul-Americano de Futebol Feminino. Juntamente com Brasil e Chile se uniram Argentina, Bolívia e Equador. Desta vez, brasileiras e argentinas disputaram a final do torneio, mas a Verde-Amarela foi bicampeã com uma vitória de 2 a 0 sobre a Albiceleste.

A primeira vez que as dez seleções da Confederação Sul-Americana de Futebol estiveram presentes foi em 1998, na cidade argentina de Mar del Plata. As brasileiras sagraram-se tricampeãs após vencerem a Argentina por 7-1 na final, enquanto o Peru chegou ao pódio ao empatar 3-3 com o Equador e uma vitória de 5-4 nos pênaltis. O Brasil alcançou um recorde especial, pois foi a primeira e única vez que uma equipe marcou mais de 60 gols em seis jogos, com 66 gols a favor e apenas três contras.

A quarta edição do Campeonato Sul-Americano Feminino, em 2003, foi disputada sob um novo formato em Lima (Peru), Loja (Equador) e Salta (Argentina). Dividido em três grupos de três equipes cada, Brasil entrou para a segunda fase e logo venceu todos os adversários para se tornar tetracampeão. Foi a primeira vez que a histórica Marta jogou em uma CONMEBOL Copa América Feminina.

O Campeonato Sul-Americano de Futebol Feminino Argentina 2006 voltou ao formato original de dois grupos e foi novamente realizado em Mar del Plata. Desta vez, as anfitriãs quebraram a racha brasileira e a Argentina ergueu a taça pela primeira vez, vencendo as brasileiras por 2-0, somando mais pontos na final. A artilheira do torneio foi Cristiane, que marcou 12 gols.

Na sexta edição, realizada no Equador em 2010, o torneio foi denominado pela primeira vez CONMEBOL Copa América Feminina, sendo realizado em sete cidades diferentes. O Brasil conquistou seu quinto título continental e, desta vez, a Colômbia foi vice-campeã. A artilheira do certame foi Marta, com nove gols.

Em 2014, o Equador foi novamente sede e o pódio também se repetiu: brasileiras e colombianas saíram campeãs e vice-campeãs, respectivamente, obtendo também a classificação para a Copa do Mundo Feminina de 2015. De maneira histórica, o Brasil conquistou seu sexto título continental. Cristiane, mais uma vez, foi a artilheira do torneio com seis gols.

A edição de 2018 viu o Brasil ser novamente campeão, conquistando seu sétimo troféu em oito edições, enquanto La Roja comemorou sua segunda colocação e a passagem para o Mundial do Chile. Chile, organizador da última CONMEBOL Copa América Feminina. Catalina Usme, a estrela colombiana, foi a artilheira com nove gols.

As 10 seleções tiveram que passar quatro anos esperando pela última vez por esta nova CONMEBOL Copa América, que a Colômbia sediará pela primeira vez: a partir de agora será realizada a cada dois anos. Além do título, estarão em jogo três vagas para a Copa do Mundo Feminina de 2023 e duas para o torneio de futebol feminino nos Jogos Olímpicos de Paris 2024. Além do Chile, que sediará os Jogos Pan-Americanos de Santiago 2023, três outros países se classificarão no torneio.

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