Brasil sagra-se tricampeão em 1949

26-12-2023

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  • A Seleção Canarinho volta a erguer a taça como anfitriã em 1949 na CONMEBOL Copa América™ .
  • Os participantes dessa edição, além do local, foram: Bolívia, Chile, Colômbia, Equador, Paraguai, Peru e Uruguay.

 

Após 27 anos de ausência, a CONMEBOL Copa América™ retornava ao Brasil, onde oito equipes disputaram pelo troféu nas cidades do Rio de Janeiro, São Paulo, Santos e Belo Horizonte. O torneio também serviu de preparação para as cinco seleções sul-americanas que participaram da Copa do Mundo da FIFA de 1950 no ano seguinte, realizada ali mesmo.

Brasil foi coroado pela terceira vez em sua história em uma campanha em que marcou 46 gols em oito partidas, o maior número de anotações de uma seleção em uma mesma edição na história do torneio, com uma incrível média de 5,75 gols por encontro. O máximo artilheiro foi Jair Rosa Pinto, com 9 gols, que acabou sendo o artilheiro do torneio.

No total, foram marcados 135 gols em toda a competição, um recorde para uma edição até hoje.

A Verde-Amarela derrotou o Paraguai por 7 a 0 na disputa pelo título, sem dúvida a maior vitória em uma final na história da CONMEBOL Copa América™. Os campeões também superaram a Bolívia por 10 a 1, sendo a maior vitória do Brasil na competição.

Além do Brasil, Paraguai e Bolívia também tiveram seus maiores triunfos na história do torneio em 1949. Os paraguaios venceram os bolivianos por 7 a 0, que, por sua vez, derrotaram os colombianos por 4 a 0.

Sergio Roberto Livingstone superou o recorde de partidas disputadas por um jogador no torneio até 1949. O chileno chegou a 28 jogos, superando Teodoro Fernandez, que havia chegado a 24 jogos na edição anterior do torneio.

Jair fez nove gols na edição de 1949, um recorde para um jogador em uma única edição do torneio. O brasileiro foi igualado por apenas dois jogadores mais tarde: Humberto Maschio e Javier Ambrois, ambos em 1957.

Victor Agustín Ugarte converteu seis gols na CONMEBOL Copa América™ de 1949, o maior número de gols de um jogador boliviano em uma única edição do torneio, tornando-o o maior artilheiro da Bolívia na história da competição naquela edição. Depois, ampliaria sua conta com mais cinco gols entre 1953 e 1963. Nenhum jogador boliviano superou seus 11 gols até hoje.

 

– O percurso do Brasil rumo ao título –   

 

– Brasil 9-1 Equador – 

BRA: Tesourinha (3’ e 42’), Octávio (10’), Jair Rosa Pinto (13’ e 35’), Simão (16’ e 25’), Zizinho (67’), Ademir (88’)

EQU: Sigifredo Chuchuca (18’)

 

– Brasil 10-1 Bolívia –  

BRA: Nininho (16’, 39’ e 86’), Jair Rosa Pinto (17’), Zizinho (25’ e 80’), Cáudio (49’ e 84’), Simão (71’ e 79’)

BOL: Victor Ugarte (75’ pênalti)

 

– Brasil 2-1 Chile –

BRA: Zizinho (20’), Cláudio (44’ pênalti)

CHI: Pedro Hugo López (89’ pênalti)

 

– Brasil 5-0 Colômbia –

BRA: Tesourinha (20’), Canhotinho (24’ penal), Orlando (44’), Ademir (47’ e 87’)

 

– Brasil 7-1 Peru –

BRA: Gerardo Arce (11’ AG), Augusto (15’), Jair Rosa Pinto (17’ y 20’), Simão (54’), Ademir (82’), Orlando (88’)

PER: Juan Emilio Salinas (44’)

 

– Brasil 5-1 Uruguai –

BRA: Jair Rosa Pinto (15’ e 40’), Zizinho (24’), Danilo Alvin (79’), Tesourinha (89’ pênalti)

URU: Ramón Castro (12’)

 

– Brasil 1-2 Paraguai –

BRA: Tesourinha (20’)

PAR: Enrique Avalos (39’), Duilio Benítez (75’)

 

– Brasil 7-0 Paraguai –

BRA: Ademir (17’, 27’ e 48’), Tesourinha (43’ e 70’), Jair Rosa Pinto (72 e 89’)

 

 

 

CONMEBOL.com / OPTA

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