"Temos expectativas, queremos fazer o nosso melhor futebol": Tite

"Temos expectativas, queremos fazer o nosso melhor futebol": Tite

2 de julho de 2019
CONMEBOL Copa América™
Tite confessa seu entusiasmo e ansiedade antes de um jogo com a Argentina pelas semifinais da Copa América. Ele não consegue dormir. Mesmo confiando na qualidade do coletivo de sua equipe, ele está claro que seu rival tem o melhor jogador do mundo. "Ontem não consegui ter uma boa noite. Não sou um super-homem. Eu sou como sou. Ontem acordei às 3:15 da manhã, fiquei pensando, e tenho o hábito de marcar. Essa é a loucura do treinador, essa é a realidade do treinador", disse ele. O DT de la Canarinha acredita que a mesma situação de ansiedade poderia ser viver sua dupla Lionel Scaloni, o treinador da Argentina. Ele diz que a sensação é a mesma da que tinha antes da partida de 2016 entre as duas equipes das eliminatórias para a Rússia-2018, também em Belo Horizonte, onde o Brasil venceu por 3-0. Para Tite, "o Brasil chega com um processo de evolução, de consolidação do crescimento, dando um passo adiante em sua geração de confiança cada vez maior". - Controlar o Messi - Para a DT da equipe local, a qualidade da Argentina é inquestionável. Tem "individualidades, variações tácticas que também são importantes. Mas nós também temos elas, é um grande jogo", disse ele. Para ele que, assim como o jogo coletivo é importante, não podemos esquecer que eles têm Lionel Messi, o melhor jogador do mundo. "A Argentina cresceu em termos coletivos. O coletivo potencializa as individualidades. Não podes cancelar o Messi. Suas ações podem ser reduzidas, mas não podem ser neutralizadas", explicou Tite. No entanto, ele disse que a Argentina não será capaz de neutralizar Coutinho, Firmino ou David Neres. "Em algum momento, eles vão ser decisivos. - Derrotar com lealdade - Tite espera jogo honesto contra a Argentina. "Temos expectativas, sou humano. Mas a nossa maior vitória é que queremos produzir o nosso melhor futebol. Saber que temos de ganhar com lealdade, que não pode haver maldade", disse ele. Para a DT que assumiu o Brasil em 2016, o futebol não resolve problemas sociais, mas tem um aspecto educacional. "Você tem que ganhar na lei do jogo, ganhar por ser o melhor, ter orgulho do que pode ser produzido. Esse é o meu maior motivo," ele disse.

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