- As participações de Pelé e Maradona, o jogador-árbitro e os convidados estão entre as curiosidades do torneio.
- O artilheiro e velocisita uruguaio a vitoriosa família Forlán também têm história na CONMEBOL Copa América™.
A CONMEBOL Copa América™ já testemunhou todo tipo de histórias comuns ao mundo do futebol. Mas também foi pano de fundo para episódios curiosos, e alguns fatos sobre seus mais de cem anos de história podem surpreender muita gente. Em 2024, a competição comemora seu 108º aniversário com a sua 48ª edição, disputada nos Estados Unidos entre 20 de junho e 14 de julho.
Ainda há ingressos disponíveis para acompanhar sua seleção favorita na CONMEBOL Copa América USA 2024™.
Confira a seguir algumas das histórias, fatos e curiosidades que você provavelmente não conhecia – ou talvez nem lembrava – sobre a competição.
Um torneio de lendas do futebol
Alguns dos maiores jogadores da história do futebol participaram da CONMEBOL Copa América™ ao longo do centenário torneio: Diego Maradona disputou três edições pela Argentina, marcando quatro gols e conquistando a 3ª colocação em uma ocasião, enquanto Pelé participou apenas do torneio de 1959, com oito gols marcados (foi o artilheiro daquela edição) pelo Brasil vice-campeão.
O grande Alfredo Di Stéfano também desfilou seu talento pela Albiceleste: foi em 1947, quando a ‘Flecha Loira’ marcou seis gols que ajudaram o país a conquistar seu nono título sul-americano.
O mesmo troféu desde 1916
A CONMEBOL Copa América™ tem uma forte relação com sua tradição histórica. Diferentemente de outros torneios, a equipe campeã ergue a mesma taça que é oferecida desde 1916, quando a competição ainda era conhecida como Campeonato Sul-Americano de Futebol, e foi adquirida da Casa Escasany, uma joalheira de Buenos Aires, na Argentina. A peça passou por uma restauração para a edição 2024.
A exceção foi na CONMEBOL Copa América Centenário 2016™, quando o Chile, campeão daquela edição, ficou com uma taça confeccionada especialmente para celebrar os 100 anos do torneio.
Convidados de outros continentes desde 1993
A primeira CONMEBOL Copa América™ a ter a participação de seleções de fora da América do Sul foi em 1993, quando México e Estados Unidos foram convidados a disputar o torneio no Equador. Desde então, os times de outros continentes se tornaram uma tradição da competição, à exceção da edição 2021.
Com dois vice-campeonatos (1993 e 2001), o México é a seleção convidada mais bem-sucedida na CONMEBOL Copa América™ até o momento.
Argentina, a única ‘tri’ da história
Conquistar a CONMEBOL Copa América™ uma vez já é um grande feito, e vencer três edições em sequência é ainda mais impressionante. Foi o que conseguiu a Argentina, único país a vencer um tricampeonato consecutivo na história com seus títulos sul-americanos em 1945, 1946 e 1947.
Os Forlán-Corazzo: Três gerações campeãs da América
O futebol corre nas veias da família Forlán-Corazzo, bem como o espírito vencedor na CONMEBOL Copa América™: Juan Corazzo, seu genro Pablo Forlán e seu neto Diego Forlán foram todos campeões no torneio de seleções mais antigo do mundo.
Pela primeira geração, Juan Corazzo foi o treinador campeão pelo Uruguai em duas edições do torneio, em 1959 e 1967. Nesta segunda ocasião, ele foi técnico de Pablo Forlán, casado com sua filha e membro do plantel vencedor. Por fim, Diego foi um dos estaques da Celeste campeã em 2011, que conquistou a CONMEBOL Copa América™ pela 15ª vez em sua história.
Jogador e árbitro em uma mesma Copa
João de Maria foi um dos jogadores do Brasil que participaram da CONMEBOL Copa América™ em 1921, atuando como defensor e como atacante. E ele também desempenhou uma terceira função: ele apitou o empate em 1 a 1 entre Chile e Argentina, segundo jogo das equipes.
A seleção brasileira terminou o torneio na terceira colocação, atrás do campeão Uruguai e da própria Argentina.
Isabelino Gradín, artilheiro, campeão... e velocista
Um dos grandes jogadores do Uruguai nas primeiras décadas do Século XX foi também um exímio atleta das pistas: Isabelino Gradín foi campeão da primeira edição da história da CONMEBOL Copa América™, em 1916, e artilheiro naquela edição com 3 gols marcados.
Em uma época de amadorismo nos esportes, Isabelino também competia como velocista, competindo por seu país em competições nacionais e internacionais em provas de 200 metros, 400 metros e revezamento de 400 metros. Chegou a vencer duas medalhas de ouro no Campeonato Sul-Americano de Atletismo de 1919.
Uma decisão em 150 minutos
O jogo mais longo da história da CONMEBOL Copa América™ foi na edição de 1919, quando Brasil e Uruguai precisaram de dois tempos extras de 30 minutos cada para que a partida fosse decidida – no entanto, o duelo terminou empatado em 2 a 2. Com os 90 minutos do tempo regulamentar, um total de 150 minutos de bola rolando foi disputado entre as seleções naquele 26 de maio.