O homem das finais, um dos heróis da conquista da Argentina na CONMEBOL Copa América 2021, um jogador extraordinário que alcançou a glória com sua equipe. Ángel Di María está fazendo 35 anos.
- Como tudo começou -
A história de 'Fideo' na CONMEBOL Copa América começou na edição 2011, no início do segundo tempo da primeira fase de grupos contra a Bolívia, quando saiu do banco e foi ao campo.
Estreou como artilheiro na última rodada da fase de grupos contra a Costa Rica e, com assistência de Lionel Messi, deu um chute de canhota dentro da área marcando o gol que finalizou o jogo por 3 a 0. E a Argentina foi eliminada nas quartas de final nos pênaltis pelo Uruguai.
- Sua trajetória: duas finais e terceiro lugar -
Di María foi importante para a Argentina chegar à final da CONMEBOL Copa América 2015, que não começou muito bem pois no primeiro jogo da fase de grupos contra o Paraguai, ainda que Angel tinha recebido uma falta dentro da área que Messi converteu em gol para o 2-0, a ‘Albirroja’ acabou empatando o encontro com gols aos 60 e 90 minutos. No último jogo da fase de grupos contra a Jamaica, Di María ajudou Gonzalo Higuain a fazer o único gol da partida, que deu à sua seleção a classificação para as quartas de final como líder do grupo.
Argentina foi às semifinais, vencendo a Colômbia nos pênaltis, voltando a enfrentar o Paraguai. A ‘Albiceleste’ vencia por 2 a 0, mas um gol da ‘Albirroja’ fez ressoar no ambiente a lembrança do primeiro jogo, até que Di María, com dois gols antes dos 10 minutos do segundo tempo, garantiu o resultado de 6 a 1, com outra assistência.
Uruguai perdeu a Final na disputa de pênaltis contra o Chile, seleção anfitriã do torneio. Di María, lesionado aos 29', viu a sua seleção perder a partida do banco de reservas.
Na CONMEBOL Copa América Centenário, disputada nos Estados Unidos em 2016, a história seria a mesma. Argentina voltou a cair na final contra o Chile, novamente nos pênaltis. Di María converteu e deu uma assistência na primeira partida da fase de grupos contra a seleção transandina, e deu uma assistência no jogo contra o Panamá na mesma fase, mas perdeu parte do torneio devido a outra lesão.
Em 2019, Ángel também participou da CONMEBOL Copa América disputada no Brasil em que jogou alguns minutos mas não conseguiu converter nem dar assistência. Argentina ficou em terceiro lugar no torneio, mas esse seria o começo do que viria para a equipe comandada por Lionel Scaloni.
- Finalmente aparece o 'Ángel' do Maracanã -
A convocação de Ángel (N.d.T.: ángel significa anjo em espanhol) Di María para a CONMEBOL Copa América 2021 no Brasil não era certeira ainda, mas ele tinha que estar lá e esteve mais do que nunca naquele domingo, 10 de julho, no lendário Maracanã do Rio de Janeiro.
Ángel não converteu durante todo o torneio, mas o gol estava guardado para o momento crucial. Aos 22 minutos da Final contra o Brasil, recebeu um passe longo de Rodrigo de Paul e, com poucos centímetros, correu uns metros até a entrada da área, ajeitou a bola com o calcanhar esquerdo, dando um pequeno salto e, com a mesma perna, sutilmente, definiu vencendo o goleiro brasileiro.
E assim a Argentina sagrava-se campeã da CONMEBOL Copa América após 28 anos de jejum. A equipe de Scaloni venceu o Brasil por 1 a 0 com gol de Ángel em pleno Maracanã. Este título foi o início do que já é uma das épocas de ouro da ‘Albiceleste’ e de Di María, que também marcou na Finalíssima contra a Itália e na Final do Mundial do Catar 2022 contra a França, consagrando-se campeão em ambos os torneios.
Ángel Di María já tem um lugar entre os maiores ídolos da história da seleção argentina, como peça fundamental da equipe de Scaloni, Messi e outros grandes jogadores, que mais uma vez trouxeram a Copa do Mundo para a América do Sul.
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