Aldana Cometti: “A Argentina está em um grande momento”
A histórica defensora argentina está confiante em uma grande CONMEBOL Copa América Feminina 2025™.

- Cometti é a jogadora com mais partidas na história da seleção argentina.
- Capitã vai disputar sua quarta CONMEBOL Copa América Femenina™.
Aldana Cometti é uma das grandes líderes da equipe comandada pelo técnico Germán Portanova. Aos 29 anos, é a capitã, vai disputar a CONMEBOL Copa América Femenina™ pela quarta vez e já soma mais de 90 jogos com a camisa da Albiceleste. No futebol de clubes, foi campeã da CONMEBOL Libertadores 2018 com o Atlético Huila e atualmente joga no Madrid CFF, da liga espanhola. O objetivo da Argentina para o torneio no Equador? “Nosso objetivo é ir o mais longe possível, passar da fase de grupos. Todas estamos focadas em tornar isso possível”.
— Esta será sua quarta CONMEBOL Copa América Feminina™. Você é uma das jogadoras mais experientes desta edição. Como o futebol feminino e a seleção evoluíram nesses últimos 10 anos?
— Evoluíram muito. Tanto nós como jogadoras quanto o próprio torneio da CONMEBOL evoluíram muito ao longo desses 10 anos. Somos uma equipe mais estruturada, mais trabalhada, mais profissional nesse sentido. Estou em um grande momento e a equipe também, estamos felizes de participar do torneio dessa forma.
— Neste ano vocês conseguiram uma vitória histórica, vencendo o Canadá. Quão importante foi esse feito?
— Foi uma vitória histórica porque vencemos uma grande adversária, em termos de ranking e títulos conquistados. Elas são campeãs olímpicas, têm um projeto de muitos anos e isso se reflete... Todas as jogadoras delas são de altíssimo nível. Para nós é um impulso enorme saber que podemos competir com esse tipo de adversário, estamos no caminho certo para que essas vitórias se tornem algo frequente. Que possamos ter essa mentalidade de que, com trabalho e esforço, como temos feito, e com as jovens jogadoras que estão chegando, a Argentina pode ir mais longe.
— Após essa partida, a número 10 de vocês, Dalila Ippolito, se lesionou atuando por seu clube. Como vocês lidaram com essa lesão?
— É uma pena. Qualquer lesão é difícil, e ainda mais uma tão longa como a da Dali. É um golpe duro para nós porque ela era uma jogadora importante para a equipe. Ela também se sentia importante para nós. Sentimos muita falta dela, especialmente nos treinos, no grupo. Vai ser uma ausência importante na Copa. Ainda assim, acho que temos uma grande equipe. Não para substituí-la, mas para não depender dela e para que qualquer jogadora que esteja bem possa contribuir.
Os jogos da Argentina no torneio
- Uruguai x Argentina (15 de julho)
- Argentina x Chile (18 de julho)
- Argentina x Peru (21 de julho)
- Equador x Argentina (24 de julho)
O Brasil, maior campeão do torneio, contará com sua maior jogadora na história: “A Marta sempre diz a mesma coisa (sobre sua aposentadoria), ficamos um pouco empolgadas (risos) e depois ela volta a jogar... É um prazer jogar contra ela. É algo que ensina, ninguém quer enfrentá-la por tudo o que ela representa em campo, mas ao mesmo tempo você está jogando contra a maior referência do futebol feminino. Pelo menos na América do Sul e também no mundo. Ela abriu o caminho para muitas de nós, fez com que o futebol feminino fosse visto em muitos lugares, pela sua qualidade e estilo de jogo”.
— O que te deixaria feliz depois da CONMEBOL Copa América Feminina™?
— A entrega das minhas companheiras. Se dermos o coração, a alma, e jogarmos da mesma forma que estamos treinando, com essa dedicação e profissionalismo, os resultados virão naturalmente. Então, o que espero é sair contente por saber que todas, inclusive eu, demos tudo para alcançar nossos objetivos e por esta camisa. Todas com a mesma mentalidade de equipe, de seguir em frente, fazendo as coisas da melhor maneira. E assim os resultados virão.